Muitas coisas me agradam! O período do ano, início do inverno, o aconchegante frio que assola as madrugadas açoitadas por imperativas sinestesias: neblina, cheiro de pólvora, o vapor do milho verde, o exalante odor revigorante do quentão...
É, também, o momento de sentir-me fragilizado com a falta do outro. Sinto-me um romântico solitário exposto a falta de seu objeto de reverência.
Quando criança estourava bombinhas e escutava comentários lacônicos do meu velho: "Literalmente queimando dinheiro!". A festa no clube então?! Era a cereja do bolo. O tradicionalíssimo Coroas Country Club, testemunha longeva de muito forró e diversão.
Que venham os festivos juninos!
Elegância nas vestimentas
Beleza em profusão
Frio
indelével desejo de estar próximo
Enamorar-se
Aconchego gostoso no outro
Peremptório romantismo
Magnânimo desejo do bem
Aflora a falta de um amante
Potencializa as carências
Fragiliza o corpo
Estar só
Imerso na irrefragabilidade do desejo
A carne
Efêmeros
Muitos outros
imposta solidão
Ônus de não ser ninguém
Sem par
Um pária
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